Atendimento à criança e ao adolescente é tema de capacitação na UPA
Encontro com conselheiras tutelares foi promovido para servidores de todos os turnos da unidade
“Acolhimento humanizado e apresentação dos fluxos previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente no atendimento hospitalar, sob a ótica dos direitos da criança e do adolescente”, este foi o tema de uma capacitação realizada nos dias 29, 30 e 31 de outubro, para auxiliares de enfermagem, enfermeiros supervisores e classificadores, recepcionistas e assistência social, da UPA, a Unidade de Pronto Atendimento.
Os encontros com as conselheiras foram organizados pela Coordenação de Enfermagem da UPA e pelo Núcleo de Segurança do Paciente. Participaram os dois conselhos tutelares da cidade: o que atende as regiões centro-leste e o que atende as regiões sul e oeste. “O intuito foi apresentar o que é o Conselho Tutelar, suas atribuições e de que forma ele atua, com o trabalho em rede realizado no município, tanto com a área social, quanto da educação e da saúde.
Em Poços, crianças e adolescentes vítimas de violência física ou sexual podem ser acolhidos nas unidades de saúde mas de acordo com o fluxo assistencial formalizado, devem ser encaminhados para atendimento na Santa Casa. Foi uma oportunidade para falar sobre este fluxo também, além de esclarecer dúvidas”, comentou Ana Claudia de Pádua Delfino, conselheira tutelar.
O artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente coloca como obrigatória a responsabilidade de profissionais da saúde e da educação, de informar à autoridade competente os casos envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente. O Conselho Tutelar também deve ser acionado nestes casos.
“É inegável que as instituições de saúde ocupam posições estratégicas e importantíssimas nesse escopo. Assim sendo, a relevância deste treinamento está no fortalecimento da capacidade dos profissionais que atuam nas redes de urgência, de acolher, reconhecer e fazer cumprir os fluxos de atendimento para crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos”, finalizou o coordenador de Enfermagem da Upa, Deusdete Inácio de Souza Júnior.
