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Coleta seletiva atual é maior e tem menor custo

Em audiência sobre a coleta seletiva, foi informado que a quantidade de materiais recolhidos aumentou após a reformulação do programa.

Entre 2017 e julho de 2018, a coleta seletiva em Poços de Caldas era de responsabilidade da Prefeitura. Nesse período, foram recolhidos por mês 101 toneladas de materiais, ao custo de quase R$ 109 mil. A média obtida, apenas nos meses de agosto, setembro outubro e novembro de 2018, quando iniciou a nova coleta seletiva terceirizada, foi de 242.175 toneladas, com média de R$ 116,80 por tonelada e custo médio mensal de cerca de R$ 28 mil.

As informações integram relatório da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, que foi apresentado, pelo titular da pasta, Thiago Biagioni, durante audiência sobre Coleta Seletiva, realizada na tarde da última quinta-feira (13) na Câmara Municipal.

No evento, os dados apresentados por Biagioni mostram que a quantidade de materiais recolhidos na coleta seletiva tiveram progressão, principalmente após a reformulação do programa. Em 2015, foram 710 toneladas coletadas, contra 2.237,48 em 2018. De agosto do ano passado a janeiro de 2019, a quantidade recolhida chegou a 1.468.522. O secretário ressaltou também que a nova coleta propiciou maior número de empregos, que saltaram de 35 para 85 vagas.

Participaram da audiência, o promotor de Justiça, Sidnei Boccia, o capitão do Corpo de Bombeiros, Driele Costa Rodrigues, Alexandre Contin, da 25ª Subseção da OAB/MG, e o coordenador da Comissão Municipal de Resíduos Sólidos, Márcio Cássio Santos. Representantes de cooperativas, entidades e associações, que reúnem trabalhadores do setor, também compareceram.

Biagioni informou, ainda, que a prefeitura reorganizou a coleta seletiva, dividindo os dias da semana para o recolhimento dos lixos seco e úmido em todos bairros e regiões da cidade. De acordo com o secretário, apesar do aumento na quantidade de material recolhido chegar a 141 toneladas/mês, o custo operacional foi reduzido em cerca de R$ 80 mil no período.

Concluindo, Biagioni ressaltou que o momento, com a presença de vereadores e de todos que foram fundamentais no processo, é propício para implantar mudanças e defendeu um trabalho educacional para que a sociedade entenda que a coleta seletiva tem início dentro da própria casa. De acordo com secretário, desde que foi iniciado o projeto todos na secretaria entendiam que a iniciativa só aconteceria e melhoraria se tivesse a participação da comunidade. “Agora, depois de dois anos, o momento é de reflexão, análise e sugestões”, ressaltou.

A conscientização da população também foi lembrada por Boccia, que destacou particularidades da legislação e citou a necessidade da destinação adequada dos resíduos produzidos, para manter a saúde do Planeta. O promotor citou ainda a questão do aterro controlado e enfatizou que, do mesmo modo que existe o Ponto de Entrega Voluntária do lixo seco, o município deveria contar com outro local para descarte do material úmido.

Márcio Santos, da Comissão de Resíduos Sólidos, citou os bons resultados obtidos pelo setor, graças a união de diversas entidades e a integração entre as secretarias da prefeitura, que permitiram avanços na discussão da coleta seletiva na cidade.

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