Auxiliares de educação inclusiva participam de formação nas instituições de atendimento especializado
APAE foi uma das instituições visitadas
Segue até 1º de fevereiro o ciclo de encontros formativos “Atendimentos especializados e melhoria da qualidade de vida e aprendizagem”, realizado para os auxiliares de educação inclusiva (AEIs) que atuam nos ensinos fundamental e infantil da rede municipal de ensino.
As oficinas tiveram início no dia 22 de janeiro e estão sendo realizadas nas instituições de atendimento educacional especializado do município: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Associação dos Amigos dos Deficientes Visuais (AADV), Centro Municipal de Atendimento Especializado Tarso de Coimbra, Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e Associação dos Deficientes Físicos de Poços de Caldas (Adefip).
O objetivo é que os profissionais, que são responsáveis pelo cuidado individualizado aos alunos deficientes que frequentam as escolas regulares, prestando apoio às atividades de locomoção, higiene, alimentação e auxílio nas atividades pedagógicas, possam conhecer melhor o atendimento e a rotina dos alunos durante o tempo que passam nas instituições especializadas. Os 48 auxiliares de educação inclusiva participam de diversas oficinas para aperfeiçoar o atendimento aos estudantes com deficiência no ambiente escolar.
Na AADV, que presta atendimento aos deficientes visuais, os educadores participaram de oficinas de noções de braile e expressão corporal, por exemplo. De acordo com o instrutor Thiago de Parolis, o objetivo da formação é proporcionar aos AEIs a experiência vivenciada pelas crianças com deficiência visual dentro e fora da escola, para auxiliar o desenvolvimento psicossocial dos alunos dentro do ambiente escolar.
A supervisora pedagógica, Luciana Oliveira, ressaltou que, neste ano, a Secretaria Municipal de Educação resolveu inovar e levar os auxiliares de educação inclusiva às instituições, para que possam conhecer o espaço, as equipes e o trabalho que é desenvolvido com os alunos que também frequentam o ensino regular.
Para a auxiliar de educação inclusiva, Jane Alves, as oficinas são muito importantes para o trabalho realizado diretamente com o aluno nas unidades escolares.
