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Saúde e DMAE drenam piscinas do Complexo Santa Cruz

Trabalho foi feito com o uso de um equipamento de drenagem do DMAE

Um trabalho demorado, cuidadoso, feito com a união da Vigilância Ambiental, setor da Secretaria Municipal de Saúde e do DMAE – Departamento Municipal de Água e Esgoto. Desde a desativação do Complexo Santa Cruz, interditado em 2015, por problemas estruturais, as três piscinas que fazem parte da área, são monitoradas pelo setor de Combate à Dengue. “Lá é cadastrado como Ponto Estratégico, por isso, quinzenalmente nossa equipe vai até o Complexo para avaliar a presença de larvas do mosquito e, sempre para fazer o tratamento químico com produto larvicida, para evitar este desenvolvimento, então este é um local que nunca teve risco eminente, porque sempre foi monitorado por este trabalho. No entanto, neste último ano, choveu bastante e o volume de água nas piscinas aumentou demais. Como nosso larvicida tem a quantidade utilizada de acordo com o volume de água acumulado, a gente estava utilizando um volume excessivo de larvicida. Diante disso, fizemos contato com a equipe do DMAE que se disponibilizou a nos ajudar, visto que este equipamento de drenagem é do Departamento Municipal de Água e Esgoto”, explicou Jorge Miguel Ferreira do Lago, coordenador da Vigilância Ambiental. O trabalho foi feito durante duas semanas e de forma mais lenta, tendo em vista que a água retirada foi transferida para um terreno ao lado das piscinas, com vazão controlada de forma a não gerar danos no solo. Os servidores buscam uma solução definitiva para o acúmulo de água nas piscinas do Complexo. “Essas bombas não conseguem puxar toda a água da piscina. Esse final vamos tentar drenar com o caminhão hidrovácuo da Secretaria de Serviços Públicos e vamos verificar também se a equipe consegue desobstruir o ralo de drenagem da piscina, para que a água não volte a acumular. Ainda assim, se isso não for possível, o volume de água que restou é bem menor do que o que estava e isso já vai facilitar a continuidade do trabalho”, complementou o coordenador da Vigilância Ambiental. “O que pôde esgotar com as bombas nossas foi feito. Recebemos essa solicitação da Secretaria de Saúde e atendemos naquilo que foi possível fazer”, disse Rodopiano Marques Evangelista, Gerente da Divisão de Engenharia e Operações do DMAE, importante parceiro nesta ação.

Finalização da drenagem será feita com o apoio da equipe da Secretaria de Serviços Públicos e a utilização de um caminhão hidrovácuo

Números

Em Poços de Caldas, foram notificados em 2020, 46 casos suspeitos de dengue e, destes, 17 foram confirmados, sendo sete autóctones, o que significa que a doença já circula em nosso município. No mesmo período, foram 5 notificações para Febre Chikungunya, sem nenhuma confirmação. Não houve notificação de Zika Vírus. O trabalho de visitas domiciliares continua sendo realizado pelos agentes de endemias, observando cuidados para resguardar a saúde, tanto dos servidores, quanto da população, neste momento de pandemia. “Neste sentido, os agentes não entram nas residências, vistoriando prioritariamente áreas externas, quintais e mantendo o distanciamento de segurança de outras pessoas. Todos os profissionais receberam álcool gel 70% para higienização das mãos. Além disso, residências com moradores na faixa etária a partir dos 60 anos, estão temporariamente com as visitas suspensas, como forma de resguardar esta população que é mais vulnerável ao Covid-19. Atividades de bloqueio de transmissão, além de monitoramento de pontos estratégicos e atendimento de denúncias continuam sendo feitos pela Vigilância Ambiental”, informou o coordenador. No Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti, o LIRAa, realizado na segunda quinzena de janeiro, os agentes de endemias visitaram 3.402 pontos, entre imóveis, terrenos e áreas públicas. 83 focos foram encontrados, o que representa 2,4% de Índice de Infestação Predial, considerado médio risco pela escala do Ministério da Saúde. A realização do segundo levantamento deste ano, que era prevista para março, foi cancelada pela Secretaria Estadual de Saúde, por conta da pandemia.

Canais contra o Aedes

Qualquer situação de acúmulo de água deve ser verificada. Caixas d´água tampadas, calhas limpas e sem acúmulo de água, materiais que possam juntar água no quintal devem ser cobertos com lonas, garrafas viradas com a boca para baixo e piscinas limpas e cobertas, quando não utilizadas. Areia nos vasinhos de plantas e até a vasilha de água do cão ou do gato devem ser constantemente verificados, todas estas são medidas recomendadas para a prevenção. Denúncias podem ser registradas na Ouvidoria Municipal de Saúde, pelo 0800-283-0324, atendimento com ligação gratuita, de segunda a sexta, das 8h às 17h. O contato também pode ser feito pelo telefone da Vigilância Ambiental: 3697-5977. Importante lembrar que os agentes trabalham identificados com uniforme e/ou colete e também portam crachá. Reclamações de terreno sujo são no 3697-2072. Já o cata treco para o recolhimento de móveis e eletrodomésticos pode ser agendado pelo 3697-2073, para moradores das regiões oeste e central; pelo 3697-2319 para a zona Sul e pelo 3697-2188, para a zona Leste. As solicitações também podem ser feitas pelo aplicativo e-Ouve, disponível para download nos serviços de distribuição digital de aplicativos (basta digitar eOuve) ou pelo site http://pocosdecaldas.eouve.com.br. O link pode ser acessado também na página inicial da Prefeitura (www.pocosdecaldas.mg.gov.br).

Telefone

(35) 3697-5000

Endereço

Av. Mansur Frayha - s/n, Vila Olimpica, Poços de Caldas - 37704-355

Funcionamento

09:00 às 17:00h de seg. a sex.

ÓRGÃO RESPONSÁVEL

Secretaria Municipal de Comunicação Social