Poços de Caldas teve saldo positivo de 678 empregos, com carteira assinada, em 2019. O levantamento é do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, órgão do Ministério da Economia, divulgado na última sexta-feira (24). Este índice é o melhor resultado após 2012.
Conforme dados do Caged, Poços somou 21.443 admissões contra 20.755 demissões. O resultado positivo foi registrado em sete meses do ano: fevereiro, maio, junho, julho, agosto, setembro e novembro.
A indústria e o setor de serviços
garantiram a margem
de crescimento do emprego
em Poços em 2019.
Dois ramos da economia garantiram a margem de crescimento do emprego em Poços. A indústria de transformação liderou o ranking com 3.578 contratações contra 3.007 demissões, registrando saldo positivo de 571 vagas. Em seguida, vem o setor de serviços que criou 9.416 postos de trabalho e o fechou 8.896, gerando saldo 520 vagas à mais. Nesta faixa, o comércio teve desempenho modesto, mas manteve a tendência positiva com saldo de 45 vagas geradas.
Conforme relatório do Caged, o desempenho, em relação ao emprego em Poços, entre janeiro de dezembro de 2019, teve saldo positivo também na administração pública, com 67 vagas abertas, comércio (5) e o setor extrativista mineral, com (1).
No campo negativo de 2019, estão as atividades de construção civil, com menos 500 vagas, serviços industriais de utilidade públicos (-14) e agropecuária, extração vegetal, caça e pesca (-12) postos de trabalho.
Saldo de vagas em 2019
Janeiro/-104
Fevereiro/350
Março/-129
Abril/-022
Maio/022
Junho/289
Julho/045
Agosto/017
Setembro/219
Outubro/-046
Novembro/444
Dezembro/-290
Emprego em anos anteriores
2018/24
2017/172
2016/-839
2015/-1.040
2014/- 158
2013/217
2012/-1.574
Região
O levantamento do Caged mostra, ainda, que no sul de Minas, considerando as dez maiores cidades, o setor de serviços foi responsável por 55,6% das vagas abertas, seguido do comércio com 23,7% e a indústria com 17,7% dos novos postos de trabalho. O atual resultado de emprego, é o maior desde 2013 para a região. Naquela época, foram criados 4.983 empregos contra 4.882 em 2019. Ou seja, apenas 101 vagas à mais do que o ano passado.