Ceasa de Poços tem queda de 65% no movimento
A Central de Abastecimento (Ceasa), de Poços de Caldas, também foi atingida pela paralisação dos caminhoneiros nesta, sexta-feira (25). A maioria dos produtores e atacadistas, que costumam chegar na madrugada, não veio e, às 5h, a costumeira fila de caminhões, de cerca de 2 km, não se formou na área externa, ao logo da avenida Wenceslau Bráz, na zona oeste da cidade.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET), responsável pela Ceasa, confirmou que a comercialização de hortifrutigranjeiros foi fraca e o pátio ficou praticamente vazio, com apenas 30% de movimento de caminhões, índice muito abaixo dos 90% ou 95% registrados em dias normais de operação (2ª, 4ª e 6ªs feiras).
A coordenadora de Fomento Agropecuário, da Secretaria, Vanessa Barzagli, avalia que a fila de caminhões foi menor, porque muitos compradores ficaram com medo de perder as mercadorias nas estradas, em razão da paralisação da categoria, e não conseguirem chegar aos pontos de distribuição.
A Ceasa possui 192 pedras (boxes) e tem importância porque atende pequenos produtores e atacadistas de todo sul de Minas. Vanessa acrescenta, que a maioria do comércio em Poços também compra na central, por isso, nos próximos dias, as feiras-livres, mercados, supermercados e restaurantes, podem sofrer com os efeitos do desabastecimento.