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Policlínica atende mais de 500 pacientes em dia com muitos casos graves

Secretária acredita que, do ponto de vista técnico, um serviço de urgência e emergência deve ser avaliado com base no número de vidas salvas


A Policlínica de Poços de Caldas atendeu, na última quarta feira (18), mais de 500 pacientes no período do dia. Os profissionais de plantão – cinco clínicos, dois pediatras e a equipe completa de enfermagem – se desdobraram para atender a todos os casos. As prioridades foram as emergências, inclusive dez casos graves, entre eles alguns com sérios riscos de morte. A rotina diária seguiu a normatização do Ministério da Saúde, que preconiza a Avaliação e Classificação de Risco, de acordo com o Protocolo de Manchester.
A secretária de Saúde, Aparecida Linhares Pimenta, informa que, na quarta-feira, houve afluxo de pacientes graves à Policlínica e o fato mobilizou toda a equipe, o que provocou aumento no tempo de espera por atendimento para os demais casos sem gravidade, em até 4h30.
Segundo ela, dentre os casos graves estavam um paciente cardíaco no pós-operatório, três com angina e um caso de fibrilação do coração. “Também foram atendidas, uma vítima de acidente de trânsito, dois pacientes alcoolistas com convulsões graves e outro com quadro de apendicite”, acrescentou.
A secretária esclarece que quando uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no caso a Policlínica, recebe esta quantidade de casos com risco de morte, a equipe de profissionais tem que fazer todos os procedimentos para salvar a vida dessas pessoas. Segundo ela, no entanto, todos os casos são avaliados e classificados de acordo com o risco que apresentam e os pacientes com maior gravidade são atendidos primeiro. “Aqueles com patologias que podem aguardar também são assistidos, dentro de um tempo de espera que não cause prejuízos à condição de saúde”, ressalta.
A secretária frisa, ainda, que na Policlínica, muitos pacientes já atendidos e medicados permanecem no local em observação, aguardando vaga em hospitais ou esperando passar o efeito da medicação, para depois retornarem para casa. Ela acrescenta que, na última quarta-feira, quatorze leitos para doentes em observação estavam ocupados, sendo doze adultos e duas crianças, todos com medicação prescrita e sob os cuidados médicos e da enfermagem.
A secretária acredita que, do ponto de vista técnico, um serviço de urgência e emergência deve ser avaliado com base no número de vidas salvas, graças ao fato do paciente ter sido atendido em tempo hábil, com procedimentos corretos e encaminhamento para internação. Para a médica, é fundamental que as pessoas e a opinião pública entendam o papel da Policlínica e contribuam para que a unidade efetivamente cumpra seu papel, que é o de garantir atendimento prioritário para aqueles pacientes com risco de morte.
Atendimento
De acordo com a coordenadora administrativa da Policlínica, Emilene Moras Pinheiro, a Policlínica realiza, em média, 450 atendimentos por dia. Para se ter uma ideia do volume, somente das 7h às 9h da manhã desta quinta-feira (19), foram registradas 99 novas fichas, somadas a 19 do final da madrugada, totalizando 117 atendimentos.
Daí a importância da população procurar, primeiramente, as unidades de saúde nos bairros, dependendo da gravidade do caso. Hoje, 23 unidades do Programa Saúde da Família, em todas as regiões da cidade, contam com médicos nos dois períodos. Duas outras estão em fase de transição, com os médicos atendendo por quatro horas.
Nas unidades de atenção básica, o paciente passará por acolhimento e avaliação pela equipe de enfermagem e, dependendo do caso, pode ser atendido pelo médico na própria unidade. Caso a equipe avalie que há situação de urgência ou emergência, o paciente é encaminhado para o atendimento específico, como SAMU ou Policlínica.

Telefone

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Endereço

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ÓRGÃO RESPONSÁVEL

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