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Prefeito e promotor visitam aterro controlado
Inspeção teve o objetivo de mostrar as melhorias feitas no local
A pedido do promotor de Justiça do Meio Ambiente, Renato Maia, o prefeito Eloísio do Carmo Lourenço visitou, na tarde de terça-feira (23), o aterro controlado do município. O secretário de Serviços Públicos, José Muniz Alves, e o adjunto, Francisco Clemente Ferreira, também participaram da visita para acompanhamento da transição do local para aterro sanitário. O promotor e a representante da empresa Vina E.C. Ltda., responsável pela coleta do lixo na cidade, Juliana da Cunha Ferreira Carvalho, acompanharam a visita.
“A visita tem por objetivo deixar claro à nossa população que está sendo feito um trabalho adequado no aterro. Neste momento, estamos trabalhando para construir um sistema de drenagem de chorume e canalização dos gases no aterro existente. Além disso, estamos discutindo a melhor forma de atender à demanda dos catadores para que tenham uma condição adequada de trabalho, dentro das diretrizes da lei que institui o Plano Nacional de Resíduos Sólidos”, destaca o prefeito Eloísio do Carmo Lourenço.
Durante a visita, Juliana Carvalho mostrou ao promotor quais as mudanças já feitas no local, como a compactação do lixo no horário das 7h às 15h, para posterior cobertura com terra proveniente de obras da Prefeitura, o que otimiza o espaço e o trabalho, e a necessidade de identificação ou credencial para ter acesso ao local.
Em relação às mudanças que serão implantadas dentro de projeto de engenharia da empresa, estão previstas adequações como introdução de ductos de drenagem para os gases e chorume produzidos pelos resíduos, tanque de armazenamento desses resíduos, balança para controle de lixo e a proibição da entrada de catadores. “O risco de trabalhar aqui é enorme. Como solução, transferiríamos esses trabalhadores para as cooperativas de reciclagem”, ressalta Eloísio.
Após conhecimento do local e apresentação do plano de modificações, o promotor Renato Maia afirma estar de acordo com as alterações. “Em reunião anterior, já tinham sido expostas todas as dificuldades encontradas aqui. Quis vir pessoalmente para confrontar o que realmente acontece no local e vejo que o projeto suprirá todas as necessidades e exigências do Ministério Público”, informa.
O lixão municipal existe desde 1978 e a quantidade de lixo já depositado no local é muito grande, sendo impossível a transição daquele terreno para um aterro sanitário. Com isso, será construído, em área anexa de 22 hectares, o aterro sanitário com todas as exigências necessárias para o correto armazenamento do lixo.
