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Entidade de Mogi Guaçu visita Secretaria de Promoção Social
Dirigentes da Vinha de Jesus, de Mogi Guaçu (SP), vieram a Poços conhecer as experiências em assistência social
Dirigentes da Associação Espírita Vinha de Jesus, de Mogi Guaçu (SP), uma entidade cinquentenária que atende pessoas em situação de risco, se reuniram com a secretária Municipal de Promoção Social, Lúcia Elena Rodrigues, com o objetivo de colher subsídios sobre a capacitação profissional, técnicas, formas de abordagem e o trabalho desenvolvido em de Poços de Caldas. Geraldo Vedovello Filho, diretor da entidade do interior paulista, disse que a visita foi motivada pelas referências muito positivas sobre as ações no município sul-mineiro.
Participaram também do encontro, realizado no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no bairro Jardim dos Estados, Maria Inês Santos Moreira, técnica da secretaria, e Ana Virgínia Vedovello, diretora da Vinha de Jesus. A partir de janeiro, do próximo ano, entidade paulista passará a desenvolver projeto assistencial em parceria com o município.
Elena disponibilizou dados estatísticos dos programas desenvolvidos pela secretaria e informou que no município existem albergues, abrigos um centro de atendimento durante dia, onde o morador de rua toma banho, come, guarda os pertences e participa de algumas atividades, tudo sob a coordenação de equipes técnicas. Segundo ela, essa condição possibilitou que muitos deles não ficassem mais nas ruas, o que acontece apenas com aqueles que sofrem recaídas.
De acordo com Elena, a abordagem social é feita 24 horas por dia e a primeira coisa feita pela equipe é conquista da confiança do indivíduo. Para isso, de acordo com a secretária, algumas vezes, em casos de surto do morador de rua, é necessário o apoio de profissionais do setor de saúde. A secretária acrescenta, também, que a fase atual é de reordenação do trabalho das entidades, observando o conceito de albergue/dia e os aspectos espaciais que permitam trabalhar melhor a individualidade da pessoa. “A ideia é manter as normas particulares de funcionamento, mas, garantir a qualidade do trabalho desenvolvido”, explicou.
Quanto à esmola, Elena explica que é sabido que existe um aspecto profissional nessa atividade urbana, por isso, campanhas são realizadas na cidade periodicamente com o objetivo de alertar a comunidade para que, em vez de dar esmola, optar por fazer doações às entidades, que mantém parceria com o município, e realizam trabalho assistencial organizado.
