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Festival Identidade Feminina chega ao fim valorizando o feminino nas artes

Festival Identidade Feminina chega ao fim valorizando o feminino nas artes

Em sete dias de programação, foram 76 mulheres brilhando no teatro, na música, nas artes integradas e nas artes plásticas, em 35 propostas artísticas de linguagens diversas. A primeira edição do Festival Identidade Feminina – Arte e Cultura se encerrou no último domingo (4), com a proposta de valorizar o feminino nas artes.

O evento ocupou o Espaço Cultural da Urca e seu entorno, como o Teatro Benigno Gaiga, a Galeria Malala Prezia, o Salão Bruno Filisberti e a Praça Getúlio Vargas, além do Museu Histórico e Geográfico, desde o dia 29 de janeiro.

A iniciativa foi pensada pela equipe da Secretaria Municipal de Cultura para atuar no enfrentamento de desigualdades históricas e destacar a participação feminina nas artes, incentivando e fomentando as produções culturais locais produzidas por e para pessoas desse universo.

“Vivemos momentos de grande emoção, reflexão e celebração nos sete dias de programação. O Festival Identidade Feminina proporcionou oportunidades ricas que colocaram ainda mais luz na produção artístico-cultural local feita por e para mulheres, ao mesmo tempo em que propiciou ao público vivências diferenciadas de fruição cultural e profundas análises em relação ao ser feminino, a partir da arte”, destaca a assessora de Fomento e Incentivo à Cultura, Lavínia du Valle, curadora do festival.

Para garantir a representatividade e o protagonismo feminino no festival, a seleção das propostas foi realizada por meio do Edital 3/2023 “Identidade Feminina – Arte e Cultura”. Foram selecionadas as propostas que mais se atentaram aos critérios do edital, demonstrando o compromisso genuíno com a valorização da presença feminina nas artes.

“Iniciativas como a do festival são muito importantes para dar mais visibilidade ao trabalho que vem sendo realizado pelas mulheres artistas, não somente numa visão local, mas num panorama geral, destacando as peculiaridades de cada uma e a potência quando se juntam. No caso da música, mostra nosso protagonismo não só como intérpretes de canções, mas como instrumentistas, compositoras e produtoras”, ressalta a cantora Nathália Diniz.

A avaliação das propostas levou em consideração não apenas a qualidade artística, mas também o número de artistas do gênero feminino envolvidos em cada equipe. Pontuações adicionais foram concedidas para aquelas que abordaram a temática da identidade feminina de maneira especial, reconhecendo-a como um fator essencial de destaque.

Ao destacar a riqueza das expressões culturais femininas, o evento buscou não apenas entreter, mas também inspirar e estimular reflexões sobre o papel da mulher na sociedade e nas artes, celebrando a diversidade e promovendo um ambiente inclusivo e empoderador.

“Participei de três projetos (Blackbirds, Rita Lee Jones – Uma Celebração e AquarELAS) dividindo o palco e os bastidores com mulheres super potentes da cena cultural de Poços, que já se destacam de forma individual, e é em oportunidades assim que conseguimos unir os nossos trabalhos e mostrar o efeito que temos juntas. Eu espero que seja o primeiro festival de muitos que virão pra dar o merecido destaque a nós, que movimentamos – e muito – a cultura da cidade e do país”, finaliza Nathália Diniz.

 

 

 

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