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31 de outubro é aniversário de Drummond e as Bibliotecas Públicas de Poços celebram a genialidade do poeta mineiro

“Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.” (Poema de Sete Faces – Carlos Drummond de Andrade)

Nascido há 121 anos, no dia 31 de outubro de 1902, em Itabira do Mato Dentro, no interior de Minas Gerais, Carlos Drummond de Andrade permanece vivo em sua literatura. O poeta, contista e cronista brasileiro é considerado um dos maiores escritores do Brasil.

Em 1921, publicou alguns textos no Diário de Minas. No ano seguinte, seu conto “Joaquim do telhado” foi premiado em um concurso literário. Já em 1923, passou no vestibular e fez sua matrícula na Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. Dois anos depois, casou-se com Dolores Dutra de Morais (1899-1994) e formou-se no curso de Farmácia.

Não exerceu a profissão, e, em 1926, depois de atuar como professor em Itabira, decidiu voltar a Belo Horizonte, onde se tornou redator do Diário de Minas. Dois anos depois, publicou um de seus poemas mais famosos — “No meio do caminho” – na Revista de Antropofagia.

Assim que publicado, o poema foi profundamente criticado pela sua simplicidade. Com o passar do tempo, os versos foram sendo compreendidos pelo público e pela crítica. Atualmente o poema é uma espécie de cartão postal da obra de Carlos Drummond de Andrade.

Conhecido por sua habilidade única de capturar a complexidade da vida humana e da sociedade em seus versos, o estilo literário de Drummond se caracteriza pela simplicidade aparente, que esconde profundas reflexões sobre temas como o amor, a passagem do tempo, a política e a existência humana.

Alguns de seus livros e coletâneas mais importantes incluem:

– Alguma Poesia (1930): Este é seu livro de estreia e marcou o início de sua carreira literária. A obra apresenta uma poesia mais leve e lírica, com elementos modernistas.
– Sentimento do Mundo (1940): Neste livro, Drummond aborda temas políticos e sociais, além de questões existenciais. Ele reflete sobre a Segunda Guerra Mundial e a situação global da época.
– Claro Enigma (1951): Uma das obras mais influentes de Drummond, este livro é conhecido por sua poesia introspectiva e reflexiva. Aborda questões filosóficas, a passagem do tempo e as contradições da vida.
– A Rosa do Povo (1945): Este é um dos livros mais celebrados de Drummond e aborda temas como a guerra, o amor, a solidão e a política. É considerado uma obra-prima da poesia brasileira.
– Poesia Completa (1964): Esta é uma coletânea abrangente de toda a obra poética de Drummond até a época. É uma referência importante para estudiosos e amantes da poesia do autor. Confira, abaixo, um de seus poemas mais conhecidos:

Confira as obras do autor disponíveis para empréstimo nas bibliotecas públicas:

A bolsa e a vida:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário e Manuel Francisco Costa Guimarães.

A cor de cada um:
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

A paixão medida:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães, Júlio Bonazzi e Marcus Vinícius de Moraes.

A rosa do povo:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães, Júlio Bonazzi e Marcus Vinícius de Moraes.

A senha do mundo:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Alguma poesia:
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

Amar se aprende amando:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Antologia poética:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

As impurezas do branco:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

As palavras que ninguém diz:
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

Auto-retrato e outras crônicas:
Biblioteca Pública Municipal Júlio Bonazzi.

Boca de Luar:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Boitempo e a falta que ama:
Bibliotecas Públicas Municipais Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Boitempo II:
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

Brejo das almas:
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

Cadeira de balanço:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Caminhos de João Brandão:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário e Manuel Francisco Costa Guimarães.

Claro enigma:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Júlio Bonazzi e Marcus Vinícius de Moraes.

Contos de aprendiz:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Contos mineiros:
Biblioteca Pública Municipal Júlio Bonazzi.

Contos Plausíveis:
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

Corpo: novos poemas:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Criança dagora é fogo!:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário e Júlio Bonazzi.

Crônicas 1930-1934:
Biblioteca Pública Municipal Júlio Bonazzi.

De notícias e não notícias faz-se crônica:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Declaração de amor: Canção de namorados:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário e Manuel Francisco Costa Guimarães.

Discurso da primavera e algumas sombras:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Esquecer para lembrar (boitempo III):
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

Fala, amendoeira:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães, Júlio Bonazzi e Marcus Vinícius de Moraes

Farewell:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

História de dois amores:
Bibliotecas Públicas Municipais Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

História para o rei:
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

José; Novos poemas; Fazendeiro do ar:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Menino antigo (Boitempo – II):
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

Moça deitada na grama:
Biblioteca Pública Municipal Centenário.

O amor natural:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

O avesso das coisas:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário e Júlio Bonazzi.

O observador no escritório:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

O pipoqueiro da esquina:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Júlio Bonazzi e Marcus Vinícius de Moraes.

Poesia completa: conforme as disposições do autor:
Biblioteca Pública Municipal Centenário

Poesia errante: derrames líricos:
Biblioteca Pública Municipal Júlio Bonazzi

Poesia traduzida:
Marcus Vinícius de Moraes

Quando é dia de futebol:
Biblioteca Pública Municipal Júlio Bonazzi

Reunião: 10 Livros de poesia:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário e Júlio Bonazzi

Rick e a girafa: antologia:
Biblioteca Pública Municipal Júlio Bonazzi

Seleta em prosa e verso:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário e Júlio Bonazzi

Sentimento do mundo: texto integral:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Simplesmente Drummond:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Tempo vida poesia:
Bibliotecas Públicas Municipais Centenário, Manuel Francisco Costa Guimarães e Júlio Bonazzi.

Telefone

(35) 3697-5000

Endereço

Avenida Francisco Salles, 343, Poços de Caldas - 37701-013

Funcionamento

09:00 às 17:00h de seg. a sex.

ÓRGÃO RESPONSÁVEL

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