Auxiliares de Educação Inclusiva da Rede Municipal de Ensino participam de capacitação na Adefip
Auxiliares de Educação Inclusiva (AEIs) que atuam na Rede Municipal de Ensino participam de um curso de formação em parceria com a Associação dos Deficientes Físicos de Poços de Caldas (Adefip), com o objetivo de ampliar o conhecimento e contribuir para a prática profissional nas unidades escolares.
Os encontros formativos tiveram início na última quinta-feira (25) e seguem nos dias 26, 29 e 30 de janeiro, visando à preparação para o início do ano letivo na Rede Municipal de Ensino. Participam da formação 50 Auxiliares de Educação Inclusiva.
A formação é de grande importância e seus resultados se refletem na qualidade do atendimento prestado ao aluno com deficiência em sala de aula, garantindo sua participação e contribuindo para sua independência em vários ambientes. O curso aborda principalmente temas ligados ao dia a dia dos alunos com vários tipos de deficiência.
Os Auxiliares de Educação Inclusiva (AEIs) são responsáveis pelo cuidado individualizado aos alunos com deficiência que frequentam as escolas regulares e Centros de Educação Infantil, prestando apoio às atividades de higiene, alimentação e locomoção para facilitar a acessibilidade dos estudantes.
De acordo com a secretária adjunta de Educação, Deborah Brianezi, a Rede Municipal de Ensino conta com aproximadamente 1.000 estudantes com deficiência matriculados. O AEI é indicado para casos específicos em que a sua presença é indispensável para a inclusão do aluno na unidade. “O auxiliar de Educação Inclusiva é um profissional muito importante dentro das nossas unidades escolares tanto de Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental. Eles recebem e auxiliam as crianças e adolescentes com deficiência, que precisam de um olhar especial de acolhimento”, ressalta.
A Secretaria Municipal de Educação e a Associação dos Deficientes Físicos de Poços de Caldas mantêm parceria para a realização de cursos sobre Educação Inclusiva desde 2009. “Como mãe de uma criança com paralisia cerebral severa precisei enfrentar os meus medos para poder incluir o meu filho na escola e foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida. Ele aprendeu a ser criança e estar com outras crianças. O aprender vai muito além do pedagógico”, destaca a presidente voluntária da Adefip, Ana Paula Tranche.
