Equipe da Atenção Primária em Saúde participa de oficina do Programa Previne Brasil
Na última segunda-feira (27), enfermeiros, responsáveis pela odontologia e apoiadoras da Atenção básica estiveram na Urca para uma oficina, com o intuito de discutir estratégias para melhoria dos indicadores de desempenho do Programa Previne Brasil do Ministério da Saúde.
O Programa do Ministério da Saúde, Previne Brasil tem o objetivo de aumentar o acesso e o atendimento nas unidades de saúde do Brasil.
O programa monitora e avalia o desempenho das ações realizadas na Atenção Primária de Saúde (APS), além de contribuir para a avaliação do processo de trabalho, assim como o acesso, a qualidade e a resolutividade dos serviços prestados pelas equipes de Saúde da Família e das equipes da Atenção Primária viabilizando, assim, a implementação de medidas de correção ou aprimoramento das ações e serviços ofertados o âmbito da APS.
O monitoramento dos indicadores e uso das informações buscam definir o incentivo financeiro do pagamento por desempenho do Município e Distrito Federal; Subsidiar a definição de prioridades e planejamento de ações para melhoria da qualidade de APS; Promover o reconhecimento dos resultados alcançados e a efetividade ou necessidade de aperfeiçoamento das estratégias de intervenção; Orientar o processo de pagamento por desempenho no âmbito da gestão municipal e do Distrito Federal e Promover a democratização e transparência da gestão da APS, por meio da publicitação de metas e resultados alcançados.
Para atender essas premissas, foi definido um conjunto de indicadores que pudessem ser acompanhados de forma sistemáticas e cujo acesso às informações possibilitasse a avaliação dos dados agregados por equipe, tendo, portanto, prioritariamente, o Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica como principal fonte de dados.
Veja os indicadores que são avaliados:
Indicador 1 – Proporção de gestantes pelo menos 6 consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª até a 12ª semana de gestação.
Indicador 2 -Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV;
Indicador 3 – Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado;
Indicador 4 – Proporção de mulheres com coleta de citopatológico na APS;
Indicador 5 – Proporção de crianças de 1 ano de idade, vacinadas na APS contra Difiteria, Tétano, Coqueluche, hepatite B, Infecções causadas por Haemophilus Influenza tipo b e Poliomielite inativada.
Indicador 6 – Proporção de pessoas com hipertensão, com consultas e pressão arterial aferida no semestre.
Indicador 7 – Proporção de pessoas com diabetes, com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre.
A coordenadora da Atenção Básica, Camila Bacelar abriu a oficina e falou sobre a importância do momento. “Durante o momento foi possível discutirmos e traçarmos ações para melhorias dos indicadores, pois melhorando os indicadores consequentemente melhoramos toda assistência a população. Durante a oficina também foi enfatizado sobre a necessidade de preencher o prontuário eletrônico corretamente para que as informações sejam analisadas.”
