Você está em:

Para marcar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, bibliotecas públicas indicam Holocausto brasileiro

18 de maio é o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Para marcar a data, o Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas traz como indicação de leitura a obra Holocausto brasileiro. No livro, a jornalista Daniela Arbex denuncia um dos maiores genocídios do Brasil, no hospital Colônia, em Barbacena (MG).

No Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, conhecido apenas por Colônia, ocorreu uma das maiores barbáries da história do Brasil. O centro recebia diariamente, além de pacientes com diagnóstico de doença mental, homossexuais, prostitutas, epiléticos, mães solteiras, meninas problemáticas, mulheres engravidadas pelos patrões, moças que haviam perdido a virgindade antes do casamento, mendigos, alcoólatras, melancólicos, tímidos e todo tipo de gente considerada fora dos padrões sociais.

Essas pessoas foram maltratadas e mortas com o consentimento do Estado, médicos, funcionários e sociedade. Apesar das denúncias feitas a partir da década de 1960, mais de 60 mil internos morreram e um número incontável de vidas foi marcado de maneira irreversível.

Em Holocausto Brasileiro, Daniela Arbex entrevistou ex-funcionários e sobreviventes para resgatar de maneira detalhada e emocionante as histórias de quem viveu de perto o horror perpetrado por uma instituição com um propósito de limpeza social comparável aos regimes mais abomináveis do século XX. Um relato essencial e um marco do jornalismo investigativo no país.

O Dia Nacional da Luta Antimanicomial é marcada por mobilizações em torno do fechamento de manicômios, implantação da rede de saúde mental e atenção psicossocial e a instauração de novas práticas psiquiátricas no país. O movimento antimanicomial é caracterizado pela luta por direitos das pessoas com sofrimento mental. No centro do movimento está o combate ao estigma e à exclusão de pessoas em sofrimento psíquico grave, em nome de pretensos tratamentos.

A luta por uma reforma psiquiátrica foi iniciada no final da década de 70 e questiona o modelo clássico de assistência centrado em internações em hospitais psiquiátricos. O movimento propõe a reorganização do modelo de atenção em saúde mental no Brasil a partir de serviços abertos, comunitários e territorializados, buscando garantir a cidadania de usuários e familiares, historicamente discriminados e excluídos da sociedade. (Fonte: Agência Câmara de Notícias).

Toda semana, o @bibliotecaspublicasdepocos, perfil das bibliotecas públicas de Poços de Caldas no Instagram, divulga uma sugestão de leitura. O objetivo é democratizar o acesso ao acervo bibliográfico, chamar a atenção de novos leitores e ampliar a visitação da comunidade local aos espaços, atuando no fomento ao livro, à leitura e à literatura.

Holocausto brasileiro está disponível para empréstimo nas bibliotecas municipais Centenário (Urca) e Júlio Bonazzi (Monjolinho).

Confira os endereços e horários de funcionamento:

BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL CENTENÁRIO
Endereço: Praça Getúlio Vargas, s/nº – Centro (no prédio da Urca)
Telefone: 3697-2375 (Whatsapp)
Horário de funcionamento: das 8h às 17h30

BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL JÚLIO BONAZZI
Endereço: Praça Tiradentes, 621 – Jd. Santa Rita (próximo à Fonte do Monjolinho)
Telefone: 3697-2198 (Whatsapp)
Horário de funcionamento: das 8h às 17h30

Saiba como fazer seu cadastro nas bibliotecas: https://pocosdecaldas.mg.gov.br/noticias/faca-seu-cadastro-nas-bibliotecas-publicas-de-pocos-de-caldas/.

 

 

 

Telefone

(35) 3697-5000

Endereço

Avenida Francisco Salles, 343, Poços de Caldas - 37701-013

Funcionamento

09:00 às 17:00h de seg. a sex.

ÓRGÃO RESPONSÁVEL

Secretaria Municipal de Comunicação Social