Secretaria de Saúde reforça a importância da vacina contra Poliomielite
Algumas doenças que estavam erradicadas, como a paralisia infantil e a rubéola podem retornar devido ao baixo índice de cobertura vacinal a nível nacional.
Manter o calendário vacinal em dia é fundamental para que casos de diversas doenças não sejam registrados. As equipes das Estratégias de Saúde da Família (ESF), estão passando por capacitações sobre vacinas para realizarem buscas ativas nas regiões da cidade.
A secretaria de Saúde, reforça a necessidade e a importância da vacinação e destaca que os responsáveis devem procurar a sala de vacina mais próxima para regularização do cartão de vacina.
No caso da poliomielite por exemplo, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia.
A prevenção se dá exclusivamente por meio da vacinação, que é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).
Sintomas:
Os sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
Tratamento:
Não existe tratamento específico, todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas, de acordo com o quadro clínico do paciente.
Sequelas:
As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não tem cura.
As principais são:
– problemas e dores nas articulações;
– pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão;
– crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose;
– osteoporose;
– paralisia de uma das pernas;
– paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta;
– dificuldade de falar;
– atrofia muscular;
– hipersensibilidade ao toque.
As sequelas da poliomielite são tratadas através de fisioterapia, por meio da realização de exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados, além de ajudar na postura, melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os efeitos das sequelas. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações.
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