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Vacinação | Saúde reforça a importância da vacina contra Hepatite B

 A Secretaria de Saúde está reforçando a importância de manter o cartão de vacina completo. Em todo o Brasil, a cobertura vacinal de diversos imunizantes estão baixas.

Entre elas está a vacina que previne contra a hepatite B, que é uma doença transmitida pelo vírus VHB, que tem predileção por infectar os hepatócitos, as células do fígado. Essas células podem ser agredidas pelo VHB diretamente ou pelas células do sistema de defesa que, empenhadas em combater a infecção, acabam causando um processo inflamatório crônico.

O vírus VHB pode sobreviver ativo no ambiente externo por vários dias. O período de incubação dura, em média, de um a quatro meses. Uma pessoa infectada por ele pode desenvolver as seguintes formas da doença: hepatite aguda, hepatite crônica (ou ambas) e hepatite fulminante, uma forma rara da doença que pode ser fatal. 

Meios de Transmissão do VHB

O vírus VHB está presente no sangue, na saliva, no sêmen e nas secreções vaginais da pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer por via perinatal, isto é, da mãe para o feto na gravidez, durante e após o parto; através de pequenos ferimentos na pele e nas mucosas; pelo uso de drogas injetáveis e por transfusões de sangue (risco que praticamente desapareceu desde que o sangue dos doadores passou a ser rotineiramente analisado).

As relações sexuais constituem outra via importante de transmissão da hepatite B, considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), porque o vírus atinge concentrações altas nas secreções sexuais.

Sintomas de hepatite B

De modo geral, os principais sintomas da infecção aguda pelo vírus VHB são semelhantes aos da hepatite A:

    • Náuseas;
    • Vômitos;
    • Mal-estar;
    • Fadiga;
    • Perda de apetite;
    • Dores abdominais;
    • Urina escura;
    • Fezes claras;
    • Icterícia (cor amarelada na pele e conjuntivas).

A hepatite aguda pode passar despercebida, porque a doença ou é assintomática, ou os sintomas não chamam a atenção. Outra particularidade é que a maioria dos pacientes elimina o vírus e evolui para a cura definitiva. Em menos de 5% dos casos, porém, o VHB persiste no organismo e a doença torna-se crônica.

Vacina da hepatite B

 A vacina contra hepatite B tem quatros doses, assim distribuídas: ao nascer e depois aos 2, 4 e 6 meses de idade.

Adultos que não se vacinaram seguem um esquema de três doses. Portadores de HIVe imunoderpimidos seguem um esquema especial, com doses reforçadas.

Devem receber a vacina contra hepatite B: recém-nascidos, crianças que não foram vacinadas ao nascer, pessoas com vida sexual ativa, aquelas que convivem com pacientes com a enfermidade ou necessitam de transfusões de sangue com frequência, as submetidas à hemodiálise. Também devem ser vacinados os usuários de drogas injetáveis, os profissionais na área de saúde, os doadores de órgãos sólidos e de medula óssea, policiais, manicures, podólogos, portadores de HIV e de imunodeficiências, vítimas de abuso sexual, a população indígena, entre outros grupos.

 

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