Em reunião realizada na última quinta-feira (21), no Golden Park Hotel, os representantes dos estados de Minas Gerais e São Paulo deliberaram que o município de Poços de Caldas sediará o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (CBH Grande), a partir de 2020.
A decisão foi anunciada durante a 12ª reunião extraordinária do comitê, que contou com a presença do vice-prefeito Flávio Faria e do representante da Agência Nacional de Águas (ANA), Volney Zanardi, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo (SIMA), Glaucio Attorre Penna e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Thiago Santana.
A previsão é que o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande se instale no município até agosto do próximo ano. “Sem dúvida, Poços de Caldas tem muito a contribuir com as discussões sobre a preservação e manejo dos recursos hídricos e está preparada para sediar o CBH Grande a partir de 2020”, destaca o vice-prefeito Flávio Faria.
Na reunião, foram debatidas também a aprovação do novo regimento interno do órgão e a reestruturação das Câmaras Técnicas de Integração (CTIN) e Institucional e Legal (CTIL), além da criação da Câmara Técnica de Planejamento (CTPlan), cujos membros foram empossados na ocasião.
CBH Grande
O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Grande é um órgão colegiado que faz parte do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Com uma composição diversificada e democrática proporciona representação e poder de decisão a todos os setores da sociedade com interesse sobre a água na bacia do Rio Grande.
Criado em 2010, é responsável pelo Plano Integrado de Recursos Hídricos (PIRH), aprovado em 2017, voltado para a implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos, que reúne dados atualizados sobre a bacia do rio Grande, com a identificação de cenários futuros e áreas críticas, além de propor diretrizes para os instrumentos de gestão.
O CBH Grande é composto por de 65 membros titulares e respectivos suplentes. As vagas são distribuídas considerando os espaços territoriais e vocações socioeconômicas das 14 unidades de gestão de recursos hídricos existentes nos Estados de Minas Gerais e São Paulo.