O diretor do DMAE, Paulo César Silva, esteve em Brasília realizando diversas reuniões com executivos da Secretaria Nacional de Saneamento e também com o presidente da Fundação Nacional da Saude (Funasa), Alexandre Motta, defendendo projetos de financiamento para o setor de água e esgoto em Poços de Caldas apresentados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no eixo “Água para Todos”. Os técnicos do Ministério das Cidades representaram o secretário nacional de saneamento ambiental, Leonardo Picciani. O gerente de operações do DMAE e presidente da Assemae, Rodopiano Marques Evangelista, participou também dos encontros.
Paulo César já esteve em Brasília por diversas vezes ao longo da sua gestão frente ao DMAE buscando financiamento para investimentos no saneamento municipal como a duplicação de tratamento de água da ETA V; execução de sistema de recalque de água tratada da ETA V, ETA III e Reservatório Chapéu; intercepção de rede de esgoto; ampliação de hidrômetros por telemetria; implantação de usina de geração de energia, a partir da energia solar e de resíduos sólidos da Estação de Tratamento de Esgoto, além da renovação da frota de caminhões e máquinas.
Poços de Caldas
Poços de Caldas é destaque no setor de saneamento no Brasil, como apontou o último censo realizado pelo IBGE, registrando que a nossa cidade é a terceira em Minas Gerais com melhor índice da população com acesso ao esgotamento sanitário. Além disso, outros dados fazem do município uma referência: 99,64% das residências têm coleta de lixo; 99,99% das residências possuem banheiros; 99,97% dos imóveis recebem água tratada e 97,97% tem esgotamento sanitário. Em se falando desse último índice, importante lembrar: o tratamento do esgoto coletado chegou ao índice de 100%, principalmente pela inauguração em 2020 da ETE 1, a maior da cidade, associado às Estações de Tratamento ETE 3 (Rodovia do Contorno) e ETE Bortolan.
Um quadro muito diferente vivido pela maioria dos municípios no país. São mais de 33 milhões brasileiros sem o abastecimento de água e cerca de 93 milhões não são atendidos com os serviços de coleta de esgoto, sendo que o país trata apenas 51,2% do esgoto gerado.